quarta-feira, junho 16, 2010

O sal da vida

A extracção de sal em Uyuni não é, felizmente, intensiva e, se bem que algum siga para as fábricas, uma parte importante é utilizada para consumo caseiro.

Em Colchani alguns campesinos, de óculos, luvas e máscara para se protegerem dos efeitos da reverberação, escavam o salar e amontoam o sal em pequenos cones, prontos para seguirem em caravanas de lamas para povoações mais importantes, onde são trocados por bens que não existem nestas paragens, como milho, folhas de coca, batatas ou mesmo madeira.

Os hoteis que havia em pleno do salar, inteiramente construídos com blocos de sal, foram desactivados por razões ambientais, e são hoje uma curiosidade onde a venda de recordações para turistas está lado a lado com pedaços de carne de lama que secam ao sol e cartazes que pedem aos passantes para não urinar nas paredes de sal.



1 comentário:

Nicole disse...

Ces tas de sel bien réguliers et alignés sont patiemment construits par les hommes, dans des conditions très difficiles, jour après jour. Le sel de la Terre pour vivre... Gandhi n'a-t-il pas lutté pour la liberté à se fournir en sel ?