Viajo com o olhar no presente e o coração no passado, piso o solo que percorri em 2004 e as comparações são inevitáveis. À memória acodem imagens de então, que completam e enriquecem a redescoberta.
Não neva desta vez quando passamos na Laguna Verde. O vulcão Licancabur continua a impôr-se na paisagem, espelha a imagem nas águas que o sol intensifica. O vento frio, que aqui sopra quase permanentemente, agita formando uma espuma esbranquiçada que se mistura com as placas de gelo das margens.
O verde azulado da lagoa resulta de uma mistura que nenhuma bruxa desdenharia, um caldo de chumbo, enxofre e arsénico em concentrações de tal modo elevadas que só congela a -20ºC.
3 comentários:
Paisagens magníficas! Texto encantado!
De virem lágrimas aos olhos....
Aux portes de la Bolivie, nous entrons dans un univers de toute beauté, à couper le souffle (et ce n'est pas l'effet de l'altitude !). Nous serons sous le charme, comme en 2004. Mais peut-il en être autrement ?
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