sábado, junho 19, 2010

Chapéus há muitos

Podia ser um mercado como todos os outros da América do Sul, com a venda de textéis coloridos, das folhas de coca, dos fetos de lama.

O que o torna diferente dos outros não é o que por lá se vende mas a vestimenta de quem por lá anda. Domingo de mercado é dia de festa e os camponeses vestem-se a rigor, com o poncho tradicional, as alpergatas e a montera, um chapéu-capacete de couro que remonta à época dos guerreiros e conquistadores espanhóis.


E as ruas enchem-se de turistas que não resistem às camisolas de lã de alpaca e principalmente de quem vem comprar o essencial para o dia-a-dia, seja ele o óleo de cobra, bico de tucano, as batatas de mil formas ou a chinelas, tijolos de sal, ou tratar de umas fotocópias que o consultório do dentista também faz. A música das charangas animam o já de si animado.

Sem comentários: