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O tempo vai passando... Releio o guia que conta que Chiu Chiu, onde estamos, era um ponto de passagem obrigatória no Caminho Inca, que a confluência de dois rios lhe dá a benção de um pouco de verde e frescura no deserto castanho de Atacama, que as paredes da igreja são feitas de adobe, cobertas por uma mistura de lama e palha. Que lá dentro há uma curiosa pintura da Paixão de Cristo e um cruxifixo de braços que se dobram para ser mais facilmente transportado.
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E o que a trouxe tão apressada? Um cão, um cachorro sem nome que na pressa deixou encerrado no local de culto. Foi o receio de que o canídeo pudesse conspurcar a igreja que a fez abandonar o funeral, e, já que estava ali, porque não aproveitar para nos deixar dar a olhadela há tanto aguardada?
Gracias Soledad, gracias perrito sin nombre.
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1 comentário:
"...um cruxifixo de braços que se dobram para ser mais facilmente transportado."
Que prático... LOL
Los perros son nuestros amigos!!
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