O vôo que nos levou para o norte parece ter-nos deixado num outro país. Diferenças de paisagem e morfologia mas, sobretudo, de mentalidades, de modo de viver. Mais rico do que os sítios onde passámos os primeiros dias, à primeira vista parece ser difícil encontrar no norte de Madagáscar o sorriso aberto e a simpatia das gentes do oeste.
Também o turismo é bem diverso, perde a faceta meio aventurosa do sul e aposta no dolce fare niente mais adequado às ilhas paradisíacas de águas quentes. E atrai também um outro tipo de turistas, os que intencionalmente ou porque a ocasião se apresenta, procuram jovens e crianças para a satisfação sexual. Dizem a organizações que tentam combater o flagelo, que a maior parte são "Monsieur et Madame tout le monde", pessoas que chegam sem intenções mas que, desinibidos pelas férias, se deixam tentar.
Também o turismo é bem diverso, perde a faceta meio aventurosa do sul e aposta no dolce fare niente mais adequado às ilhas paradisíacas de águas quentes. E atrai também um outro tipo de turistas, os que intencionalmente ou porque a ocasião se apresenta, procuram jovens e crianças para a satisfação sexual. Dizem a organizações que tentam combater o flagelo, que a maior parte são "Monsieur et Madame tout le monde", pessoas que chegam sem intenções mas que, desinibidos pelas férias, se deixam tentar.
No restaurante de Diego Suarez onde tivemos o nosso primeiro jantar, quase metade das mesas eram ocupadas por um homem ocidental de meia idade acompanhado por uma ou duas jovens malgaxes. Mais escondida e mais preocupante está a procura de crianças, cada vez mais novas pelo medo do HIV/SIDA, que a pobreza ou a exclusão social tornam "acessíveis". A organização Enfants du Monde é uma das que tenta lutar contra este flagelo.
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