

É com um nó na garganta que empurramos as canoas para a água e partimos para o primeiro de três dias de aventura. "Oh my God!" exclama, sem cessar, Carla, uma das inglesas do grupo, que na véspera confessara o seu medo de estar a viver os últimos dias de vida. Mas, após as primeiras pagaiadas, o nervosismo dissipa-se, descontraímo-nos e, então sim, começa a nossa expedição pelo Zambeze.
Deslizamos suavemente ajudados pela corrente forte do rio e pela brisa morna que sopra nas nossas costas. A África desfila diante dos nossos olhos como deve ter surgido aos dos Serpa Pintos e Livingstones, pura, selvagem, intacta, longe do controle e relativa segurança dos parques nacionais.
Há aldeias, escassas, junto ao rio, onde as mulheres lavam a roupa e os miúdos, que nos acenam alegremente, tomam banho. Manadas de elefantes pastam indiferentes ao nosso cortejo.
De quando em quando um restolhar junto à margem denuncia a presença de crocodilos que não conseguimos ver.
A distância segura, que é como quem diz, a uns 20 ou 30 metros, passamos manadas de hipopótamos para quem a nossa presença não merece mais do que uma olhadela curiosa. E nem a cabeça de um deles que, de repente, se ergue nas águas a uns escassos dez metros das canoas e nos faz pagaiar com uma energia que não sabíamos ter, consegue perturbar a magia daqueles instantes.
Deslizamos suavemente ajudados pela corrente forte do rio e pela brisa morna que sopra nas nossas costas. A África desfila diante dos nossos olhos como deve ter surgido aos dos Serpa Pintos e Livingstones, pura, selvagem, intacta, longe do controle e relativa segurança dos parques nacionais.
Há aldeias, escassas, junto ao rio, onde as mulheres lavam a roupa e os miúdos, que nos acenam alegremente, tomam banho. Manadas de elefantes pastam indiferentes ao nosso cortejo.
De quando em quando um restolhar junto à margem denuncia a presença de crocodilos que não conseguimos ver.
A distância segura, que é como quem diz, a uns 20 ou 30 metros, passamos manadas de hipopótamos para quem a nossa presença não merece mais do que uma olhadela curiosa. E nem a cabeça de um deles que, de repente, se ergue nas águas a uns escassos dez metros das canoas e nos faz pagaiar com uma energia que não sabíamos ter, consegue perturbar a magia daqueles instantes.
Sem comentários:
Enviar um comentário