Na última noite de acampamento selvagem, cansados das emoções do dia, recolhemos cedo às tendas, ao som de um impressionante coro de hipopótamos. "Estão a acasalar!", esclareceu Gerard, acrescentando: "Não se atrevam a sair da zona do acampamento esta noite."
Acordo a meio da noite com barulhos, fortes, mesmo junto à entrada da tenda. Um animal, sem dúvida, mas qual? Uma daquelas espécies de javalis (phacochoerus africanus) que por aqui há? Ao meu lado a Nicole, tampões nos ouvidos para que o som dos hipopótamos não a impedisse de adormecer, nem se mexe. Hesito em sair da tenda e ver o que se passa. Mas.. e se dou de caras com o animal, seja lá ele qual fôr, e o assusto? Ná...é melhor ficar quieta e não abrir o fecho.
Os barulhos continuaram, a centímetros da tenda. O ruído de ramos e folhas fortemente agitados, um ramo que se parte, pedaços que caem sobre a tenda. Macacos a saltar de ramo em ramo? À noite?
Uma meia hora depois o acampamento regressa ao silêncio e consigo, finalmente, adormecer.
Na manhã seguinte o mistério foi desfeito. Não, não foram javalis nem macacos os visitantes nocturnos mas um enorme elefante que entrou no acampamento e estacionou frente à entrada da nossa tenda para jantar, arrancou folhas e ramos, felizmente não muito grandes, que caíram sobre a tenda, tudo diante do olhar impotente de Gerard e Chris, que à distância e em silêncio, assistiram a tudo, aterrados com a hipótese de que o ruído de um fecho ou de vozes pudesse assustar o animal e desencadear uma fuga descontrolada por entre as tendas, de resultados imprevisíveis...
Acordo a meio da noite com barulhos, fortes, mesmo junto à entrada da tenda. Um animal, sem dúvida, mas qual? Uma daquelas espécies de javalis (phacochoerus africanus) que por aqui há? Ao meu lado a Nicole, tampões nos ouvidos para que o som dos hipopótamos não a impedisse de adormecer, nem se mexe. Hesito em sair da tenda e ver o que se passa. Mas.. e se dou de caras com o animal, seja lá ele qual fôr, e o assusto? Ná...é melhor ficar quieta e não abrir o fecho.
Os barulhos continuaram, a centímetros da tenda. O ruído de ramos e folhas fortemente agitados, um ramo que se parte, pedaços que caem sobre a tenda. Macacos a saltar de ramo em ramo? À noite?
Uma meia hora depois o acampamento regressa ao silêncio e consigo, finalmente, adormecer.
Na manhã seguinte o mistério foi desfeito. Não, não foram javalis nem macacos os visitantes nocturnos mas um enorme elefante que entrou no acampamento e estacionou frente à entrada da nossa tenda para jantar, arrancou folhas e ramos, felizmente não muito grandes, que caíram sobre a tenda, tudo diante do olhar impotente de Gerard e Chris, que à distância e em silêncio, assistiram a tudo, aterrados com a hipótese de que o ruído de um fecho ou de vozes pudesse assustar o animal e desencadear uma fuga descontrolada por entre as tendas, de resultados imprevisíveis...
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