quinta-feira, julho 13, 2006
Islândia 2000 (parte 3) - iá-iá!
Formamos um grupo heterogéneo: há norueguesas, suecas, americanos, ingleses, suíços, alemães, além dos indispensáveis guias e pessoal de apoio, islandeses. Portuguesa, apenas eu. As idades estendem-se dos 28 aos 71 anos; há estudantes e professores, empregados bancários e engenheiros, contabilistas, reformados, técnicos de aeroporto, agentes de viagens...
Para a maioria de nós, tantas horas, tantos quilómetros diários a cavalo, constituem uma estreia e é difícil não deixar transparecer uma certa apreensão, por detrás do sorriso que nos esforçamos por esboçar.
Mas não temos tempo para pensar: há que escolher os arreios, arrumar o impermeável e o almoço no alforge, ouvir com atenção as instruções básicas que seguiremos nos próximos dias. Num ritual que se repetirá a cada paragem, Gudrum, a nossa sorridente guia, grita um primeiro "iá-iá" e são horas de colocar a cabeçada no cavalo já aparelhado; ao som do segundo instalamo-nos na sela, corrigimos a altura dos estribos, prontos para o nosso primeiro dia, que será longo de 8 horas.
Um terceiro "iá-iá" e partimos.
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