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Ao longo dos seus 230 quilómetros não se encontram serviços, pontes, nem, por vezes, estradas; existem apenas rudimentares abrigos de montanha onde os viajantes podem descansar ou proteger-se das inclemências do tempo, sempre incerto. Mesmo em Julho ou Agosto neve e granizo não são invulgares, como teríamos oportunidade de constatar. Duzentos e trinta quilómetros que percorreremos em sete dias, cavalgando cinco a nove horas diárias, sem ver qualquer indício de civilização, sem contactar com outras pessoas. Durante sete dias não existirão telemóveis nem televisões, o conforto será reduzido, duche e electricidade luxos esporádicos e bem vindos. Durante sete dias serão os cavalos; os cavalos que é necessário aparelhar e cuidar, os cavalos que, além de companheiros de aventura, constituirão, igualmente, o tema de quase todas as conversas.
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