"Tebas das cem portas, por cada uma das quais saem 200 guerreiros com os seus cavalos e os seus carros...", escreveu Homero na Ilíada. Mas o nome, tal como o esplendor faraónico, desapareceu há muito e a cidade é hoje conhecida por Luxor, uma ocidentalização do árabe Al-Uqsor - os palácios. E foi a Luxor e aos seus palácios que dedicámos o dia que foi o primeiro do ano e último da viagem.
Karnak é muito mais do que um templo, é, ou foi, uma cidade, um complexo religioso que se estendia por 40 hectares, que albergava 85 000 sacerdotes, além de batalhões de escravos, artesãos, servidores do culto de Ámon.
À entrada uma maquete esboça o que se pensa que tenha sido. Muito está ainda soterrado ou por reconstruir, muito se perdeu mas o que ficou é imenso, exuberante.
A alameda das esfinges de cabeça de carneiro, guardiãs de Karnak, a espantosa sala hipóstila, uma floresta cerrada de 134 colunas decoradas, envoltas numa luz difusa que banha o centro da sala, os tectos pintados com astros e figuras,...
O lago sagrado evocava o oceano de onde surgiu a Terra era palco de celebrações religiosas, lar dos gansos sagrados e local de purificação para os sacerdotes. Agora que as suas águas já não são renovadas pelas cheias do Nilo, nem comunicam com os nilómetros dos templos o lago encheu-se de algas, perdeu o cariz sagrado.
Junto ao grande escaravelho, animal que os egípcios acreditavam ser forma do sol nascente, turistas diligentes contornam-no no sentido contrário ao dos ponteiros de um relógio. Sete voltas por cada pedido.
Quase no fim da visita, no meio de tantas colunas, obeliscos e pórticos, encontro um "velho conhecido", o irmão gémeo do obelisco que enfeita o Hipódromo de Istambul, na Turquia.
É quase noite quando chegamos ao templo de Luxor, de onde foi retirado um outro obelisco, o que se encontra na parisiense Place de la Concorde, oferecido ao governo francês em 1830.
A longa alameda das esfinges, que as luzes artificiais enchem de mistério, já liga, como outrora, os templos de Karnak e Luxor, criando um gigantesco museu a céu aberto.
Sobre o pórtico onde Ramsés II mandou gravar a batalha de Qadesh, Vénus (?) brilhava intemporal num céu de cobalto.
Uma copo de karkadet no Café Oum Kassoum do souk fechou a última noite em solo egípcio.
Karnak é muito mais do que um templo, é, ou foi, uma cidade, um complexo religioso que se estendia por 40 hectares, que albergava 85 000 sacerdotes, além de batalhões de escravos, artesãos, servidores do culto de Ámon.
À entrada uma maquete esboça o que se pensa que tenha sido. Muito está ainda soterrado ou por reconstruir, muito se perdeu mas o que ficou é imenso, exuberante.
A alameda das esfinges de cabeça de carneiro, guardiãs de Karnak, a espantosa sala hipóstila, uma floresta cerrada de 134 colunas decoradas, envoltas numa luz difusa que banha o centro da sala, os tectos pintados com astros e figuras,...
O lago sagrado evocava o oceano de onde surgiu a Terra era palco de celebrações religiosas, lar dos gansos sagrados e local de purificação para os sacerdotes. Agora que as suas águas já não são renovadas pelas cheias do Nilo, nem comunicam com os nilómetros dos templos o lago encheu-se de algas, perdeu o cariz sagrado.
Junto ao grande escaravelho, animal que os egípcios acreditavam ser forma do sol nascente, turistas diligentes contornam-no no sentido contrário ao dos ponteiros de um relógio. Sete voltas por cada pedido.
Quase no fim da visita, no meio de tantas colunas, obeliscos e pórticos, encontro um "velho conhecido", o irmão gémeo do obelisco que enfeita o Hipódromo de Istambul, na Turquia.
É quase noite quando chegamos ao templo de Luxor, de onde foi retirado um outro obelisco, o que se encontra na parisiense Place de la Concorde, oferecido ao governo francês em 1830.
A longa alameda das esfinges, que as luzes artificiais enchem de mistério, já liga, como outrora, os templos de Karnak e Luxor, criando um gigantesco museu a céu aberto.
Sobre o pórtico onde Ramsés II mandou gravar a batalha de Qadesh, Vénus (?) brilhava intemporal num céu de cobalto.
Uma copo de karkadet no Café Oum Kassoum do souk fechou a última noite em solo egípcio.
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