
Prepararmo-nos para a noite, ir buscar roupa ou o saco-cama, tem os contormos de uma expedição. A bagagem está guardada na "mina", um túnel longo, baixo e escuro no porão da feluca, onde só podemos ir à vez, de lanterna e a rastejar. Uma vez lá dentro segue-se uma demonstração de contorcionismo até se conseguir aceder ao saco e retirar o par de meias para o dia seguinte, ou para recuarmos, sempre de rojo, arrastando a trouxa até à claridade do convés.



Vezes houve também em que o vento frio resolvia obrigar-nos a ir à "mina" procurar casacos e gorros que nos protegessem do frio e da água que entrava.

Nasser, mais pesado, largou os afazeres da cozinha e passou para o leme mas rapidamente teve de pedir ajuda a Houssama, para juntarem forças para as manobras.
E nós lá dávamos a ajuda que podíamos, passando de bombordo para estibordo e de regresso a bombordo à medida que as bolinas se sucediam, curtas e cerradas.
E quando no final desse dia fundeámos junto a uma olha soube bem o colocar das lonas para nos proteger do vento quand, por fim, nos conseguimos enroscar nos sacos-cama e adormecer.
E nós lá dávamos a ajuda que podíamos, passando de bombordo para estibordo e de regresso a bombordo à medida que as bolinas se sucediam, curtas e cerradas.
E quando no final desse dia fundeámos junto a uma olha soube bem o colocar das lonas para nos proteger do vento quand, por fim, nos conseguimos enroscar nos sacos-cama e adormecer.
2 comentários:
uma aventura claustrofóbica!
Pois Camachinho, era mesmo o que ía escrever ...até fiquei com falta de ar ao ver a tua foto, Guida! ;)
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