A pergunta, se não está no Trivial Pursuit, bem que podia lá estar já que a resposta não é a que parece óbvia - Panamá - mas um país um pouco mais ao sul, o Equador.
Os equatorianos preferem chamar-lhe sombrero de paja toquilla, nome que vai buscar à fibra de que é feito. Mas, apesar dos seus esforços, difícil parece que alguma vez venha a ser conhecido por outra designação que não "panamá".
A culpa deste erro vem de longe, da Nova Iorque de 1850, quando um grupo de pesquisadores de ouro regressou trazendo-os na cabeça. Inquiridos sobre a proveniência dos chapéus, indicaram não o lugar de origem mas o da compra. E, na época, a maior parte das mercadorias da América do Sul entrava na do Norte via Panamá. Para agravar ainda mais a situação, cinquenta anos mais tarde os chapéus foram adoptados pelos trabalhadores que abriram o canal e o nome enraizou-se.
Os equatorianos preferem chamar-lhe sombrero de paja toquilla, nome que vai buscar à fibra de que é feito. Mas, apesar dos seus esforços, difícil parece que alguma vez venha a ser conhecido por outra designação que não "panamá".
A culpa deste erro vem de longe, da Nova Iorque de 1850, quando um grupo de pesquisadores de ouro regressou trazendo-os na cabeça. Inquiridos sobre a proveniência dos chapéus, indicaram não o lugar de origem mas o da compra. E, na época, a maior parte das mercadorias da América do Sul entrava na do Norte via Panamá. Para agravar ainda mais a situação, cinquenta anos mais tarde os chapéus foram adoptados pelos trabalhadores que abriram o canal e o nome enraizou-se.
A produção de chapéus de paja toquilla é uma verdadeira indústria familiar e centra-se nas zonas de Cuenca e Montecristi, de onde vêm os mais perfeitos. A qualidade depende da paja em si mas, principalmente do cuidado com que é tecido e a tarefa fica a cargo das mulheres e das crianças cujos dedos mais pequenos conseguem uma malha apertada. Nos melhores, os superfinos, que são vendidos nas boutiques a algumas centenas de dólares, o aperto é tal que podem servir para transportar água sem que se perca uma gotita. E são tão maleáveis que se podem enrolar, sem partir, e fazer passar por dentro de um anel.
Muitas cabeças importantes os usaram: Al Capone, Roosevelt, Mark Twain, Tom Wolfe... Em Cuenca todos o usam e nem os santos "escapam" como o demonstra a imagem de Nossa Senhora na igreja sobranceira a Cuenca.
1 comentário:
"são tão maleáveis que se podem enrolar, sem partir, e fazer passar por dentro de um anel."
Ha, ha! Experimentaste? Ou acreditaste no que te disseram? Estvas mesmo lá a ver? Ou tinhas ido fazer chichi?
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