A Cidade de Santa Ana dos 4 rios de Cuenca, que responde pelo petit nom de Cuenca, preservou o aspecto colonial espanhol. As casas coloridas que começam a ser restauradas, as janelas e varandas de ferro forjado, os pátios interiores e as ruas empedradas valeram-lhe a inscrição na lista dos sítios do Património Mundial da UNESCO.
É uma cidade culta, dedicada tanto aos seus artistas, filósofos e escritores, como a Jefferson López, o filho da terra que trouxe para a cidade a honra de uma medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim. E, motivo de orgulho e pormenor importante para quem viaja, a água das torneiras é potável, o que não acontece com a de Quito ou Guayaquil.
Mas a estrela mais brilhante é a Catedral Nova, uma igrejita capaz de albergar 100 000 fiéis. Fachada e paredes interiores de alabastro, chão de mármore de Carrara, cúpulas azuis que brilham ao sol. Curioso é o facto de os sinos, enormes, estarem, não nas torres, mas arrumados no interior. Culpa do arquitecto, o alemão Stiehle, que se enganou nos cálculos. O peso das torres só por si já era mais do que as fundações podiam suportar e toda a estrutura ruiria se os pesados sinos fossem colocados en su sítio.
Mas a estrela mais brilhante é a Catedral Nova, uma igrejita capaz de albergar 100 000 fiéis. Fachada e paredes interiores de alabastro, chão de mármore de Carrara, cúpulas azuis que brilham ao sol. Curioso é o facto de os sinos, enormes, estarem, não nas torres, mas arrumados no interior. Culpa do arquitecto, o alemão Stiehle, que se enganou nos cálculos. O peso das torres só por si já era mais do que as fundações podiam suportar e toda a estrutura ruiria se os pesados sinos fossem colocados en su sítio.
No parque Calderón, em frente à catedral, agitavam-se bandeiras de apoio ao "sim" no referendo à Constituição, distribuiam-se panfletos. O líder do Movimento Bolivariano Afarista desdobrava-se em sorrisos e entrevistas, a música tocava enquanto um grande ecrã mostrava as fases negras da história recente do Equador.
Só a terceira pessoa que abordei soube ajudar-me um pouco. O nome daquele político não sabia, mas era alguém que, sem estar ligado ao partido do Presidente Correa, viera dar uma forcinha ao "Si". Era seguidor de outras políticas, na linha de um outro senhor, muito antigo.
"E como se chamava esse senhor?", perguntei.
"Era estrangeiro, famoso, mas morreu há muitos séculos. Chamava-se Alberto."
Algo me fez arriscar: "Che Guevara"?
Os olhos da minha interlocutora iluminaram-se o rosto encheu-se com um sorriso quando me repondeu: "É isso, é esse mesmo!"
"Era estrangeiro, famoso, mas morreu há muitos séculos. Chamava-se Alberto."
Algo me fez arriscar: "Che Guevara"?
Os olhos da minha interlocutora iluminaram-se o rosto encheu-se com um sorriso quando me repondeu: "É isso, é esse mesmo!"
Alberto "Che" Guevara? Há muitos séculos? Pois...
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