Naturalista, erudito e explorador como os grandes do século XVIII, Théodore Monod, com quem caminhámos em muitos dos post dedicados ao deserto branco, nasceu em Rouen, França, em Abril de 1902 e faleceu a 2 Novembro de 2000 depois de uma greve de fome pela abolição das armas nucleares.
Manifestou-se muito cedo o seu interesse pela natureza à sua volta: plantas, animais, rochas ou fósseis, nada escapava à sua curiosidade infantil, ao seu desejo de conhecer, de saber.
Il est toujours dans les papiers, les livres, les carnets. Pour son plaisir il copie des fragments de fables, ou les noms des animaux préhistoriques, d' après une géologie. (Livre de Théodore Monod, Fevereiro 1909)
Depois de estudos superiores em Biologia e Geologia foi colocado na Mauritânia, no Département de Pêches et Productions Coloniales, em St-Étienne. Para regressar a Paris teve de ir até Dakar, no Senegal, de camelo.
Estavam abertas as portas do deserto, que percorreu, como ninguém, de lés a lés. Milhares de quilómetros a pé, de camelo, estudando sítios e gentes, areias e animais, plantas e rochas, com o olhar apaixonado do cientista e humanista que foi. Mais de sessenta anos de explorações que terminaram no Yémen, em 1995, onde, antes de perder a visão, olhou o Sahara pela última vez, com 93 anos.
Uma vida fascinante que pode conhecer um pouco melhor aqui .
Manifestou-se muito cedo o seu interesse pela natureza à sua volta: plantas, animais, rochas ou fósseis, nada escapava à sua curiosidade infantil, ao seu desejo de conhecer, de saber.
Il est toujours dans les papiers, les livres, les carnets. Pour son plaisir il copie des fragments de fables, ou les noms des animaux préhistoriques, d' après une géologie. (Livre de Théodore Monod, Fevereiro 1909)
Depois de estudos superiores em Biologia e Geologia foi colocado na Mauritânia, no Département de Pêches et Productions Coloniales, em St-Étienne. Para regressar a Paris teve de ir até Dakar, no Senegal, de camelo.
Estavam abertas as portas do deserto, que percorreu, como ninguém, de lés a lés. Milhares de quilómetros a pé, de camelo, estudando sítios e gentes, areias e animais, plantas e rochas, com o olhar apaixonado do cientista e humanista que foi. Mais de sessenta anos de explorações que terminaram no Yémen, em 1995, onde, antes de perder a visão, olhou o Sahara pela última vez, com 93 anos.
Uma vida fascinante que pode conhecer um pouco melhor aqui .
2 comentários:
Regardez comment Théodore voit le sable, comment il le touche, comment il le prend, comment il lui parle... Regardez comment le sable lui répond, combien le sable lui donne... Chaque grain raconte tant de choses à qui veut bien entendre, à qui peut entendre, sans fond, sans fin...
Grande plano do homem, mto bem.
Parabéns,
CR/de
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