domingo, fevereiro 14, 2010

Philae

O templo de Ísis emerge das águas azuis do Nilo, banhado pela luz dourada do fim do dia.

Depois da construção da 1ª barragem o templo ficava submerso parte do ano, altura em que os turistas o podiam ver através das águas translúcidas. Mas a construção da 2ª barragem iria submergi-lo para sempre e foi necessária a intervenção da UNESCO para o deslocar, peça a peça, para a ilha de Agilkia que foi modificada para que se assemelhasse à original Philae.

Perdidas há muito as cores vivas que embelezavam paredes, tectos e colunas, o templo de Ísis parece ter conseguido captar o seu espírito, a sua imortalidade que a escritora inglesa Amelia Edwards bem soube traduzir:

The approach by water is quite the most beautiful. Seen from the level of a small boat, the island, with its palms, its colonnades, its pylons, seems to rise out of the river like a mirage. Piled rocks frame it on either side, and the purple mountains close up the distance. As the boat glides nearer between glistening boulders, those sculptured towers rise higher and even higher against the sky. They show no sign of ruin or age. All looks solid, stately, perfect. One forgets for the moment that anything is changed. If a sound of antique chanting were to be borne along the quiet air–if a procession of white-robed priests bearing aloft the veiled ark of the God, were to come sweeping round between the palms and pylons–we should not think it strange.


2 comentários:

Rutix disse...

Dos que vi, foi o que mais me apaixonou!

Xana disse...

Aqui assisti ao melhor espectáculo de luz e som!
Lindo de dia, mágico sob os reflexos do luar...