terça-feira, fevereiro 16, 2010

Diz-me quanto marcas, dir-te-ei quanto pagas

Foi Estrabão, geógrafo grego, que lhe deu o nome - nilómetro - mas não é preciso conhecer línguas clássicas para deduzir que serve para medir a altura das cheias anuais do Nilo. As marcas gravadas nas paredes permitiam que os agricultores conhecessem o avanço ou recuo das águas e assim gerissem a irrigação dos campos.
Outra utilização davam-lhe sacerdotes e oficiais de impostos: a medida do nível das cheias permitia prever o volume das colheitas e o cálculo dos impostos. Quanto mais subissem as águas, melhores seriam as colheitas e mais proveitos para os cofres do estado.

Em poços a que se acede por uma escada em espiral, como o de Kom Ombo, ou em corredores inclinados e escuros como em Edfu, os nilómetros, hoje desactivados na sua maioria, foram peça indispensável nos templos faraónicos.

1 comentário:

Nicole disse...

La découverte du nilomètre d'Edfu fut une merveille.
Un mystérieux escalier s'enfonce dans l'obscurité...
Tout au fond, un reflet de douce lumière vous appelle...
Et soudain... vous avez un pied mouillé !
Le fond d'un nilomètre est un endroit si secret et mystérieux, un peu magique, caché dans les entrailles de ces temples majestueux et baignés de soleil...