Os próprios senegaleses dizem que só se vem a Dakar para partir mas convenha-se que nem isso é fácil.
A cidade fica na ponta de uma península pequena e estreita. Junte-se as muitas ruas cortadas pelas obras, os inúmeros sentidos proibidos que mudam frequentemente, as carroças, os peões, os táxis em contra-mão e é fácil perceber porque é que as poucas vias de entrada ou saída estão sistematicamente engarrafadas.
A cidade fica na ponta de uma península pequena e estreita. Junte-se as muitas ruas cortadas pelas obras, os inúmeros sentidos proibidos que mudam frequentemente, as carroças, os peões, os táxis em contra-mão e é fácil perceber porque é que as poucas vias de entrada ou saída estão sistematicamente engarrafadas.
Tão irremediavelmente engarrafadas que o melhor é aproveitar as 2 ou 3 horas de pára-arranca. Para abrir a porta, deixar entrar o ar fresco e descansar um pouco, para olhar a pintura naif de uma parede ou fazer umas compras. Sem sair do carro, claro.
Talvez não seja possível um corte de cabelo ou mandar fazer um fato na hora mas dá certamente para lançar o olho às bitiks (leia-se "boutiques") que ostentam, orgulhosamente, nomes como Galeries Lafayette, Auchan, Carrefour. Fácil é comprar uma melancia ou um pacote de lenços de papel, um boné com as cores do Senegal ou uma chave de parafusos, um pedaço de carne de carneiro ou um DVD pirata, comer uma kebab ou um pastel, beber uma taça de nescafé feito na hora ou um sumo de baobá.
1 comentário:
delicioso
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