Não sendo um genuíno dragão de Komodo nem exalando o cheiro pestilento que caracteriza o outro, o perentie que se passeava pelo nosso acampamento não deixava de ser impressionante. Confesso que me arrepiei quando, num momento de pausa após o almoço, o vi a pouco mais de um metro, entre as tendas, à procura de algum resto comestível.
Mas pelos vistos eu não encaixava nessa categoria e a lagartixa gigante, que devia ter mais de 2 metros, continuou a sua procura indiferente à perseguição fotográfica que lhe fiz.
Foi só à noite quando recolhemos às tendas, cansados das caminhadas pelas gargantas e terminado o serão à volta da fogueira que Russel, desta vez com um ar preocupado, nos levou a pensar de novo no réptil:
“Eles não fazem mal mas, mesmo assim, se saírem da tenda à noite, tenham cuidado, levem lanterna, não vão esbarrar com algum.”
2 comentários:
Uau! Que emoção!!
Eu não teria pregado olho a noite inteira!!!
Não tão grande como o hipopotamo;-), mas o respeito é certamente semelhante!
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