A noite anterior foi curta de três horitas de sono e hoje o despertador toca às 2h45m. Mas isto são férias?! São! E o acordar tão matutino justifica-se com duas palavras: Abu Simbel.
A construção da barragem de Assuão, para proteger o Egipto dos caprichos do Nilo, condenava 24 templos à submersão. Uma campanha internacional em que a UNESCO se acabou por envolver conseguiu reunir fundos suficientes para que o templo de Abu Simbel, e vários outros, fossem salvos das águas.
Cuidadosamente cortado em mais de 1000 pedaços, alguns com 20 toneladas, o grande templo do sol, erigido por Ramsés II, foi meticulosamente reconstruído como se fosse um puzzle e colocado numa colina artificial, 200 metros mais afastado e 60 mais acima do seu poiso original, ficando assim a salvo das águas do Nilo.
Atentados terroristas dos últimos anos obrigaram as autoridades egípcias a impôr regras que justificam que a partida para Abu Simbel se faça com os carros agrupados em coluna com escolta militar. Duzentos e noventa quilómetros de deserto, que percorremos quase todos de noite e a dormir.
Abu Simbel tem dois templos. À entrada do maior quatro estátuas de 20 metros representam Ramsés II, sentado. No interior esculturas e baixos-relevos sublinham os feitos militares do rei bem como a sua função divina. O reposicionamento do templo foi feito de modo a preservar a sua orientação face ao sol. Hoje, como então, nos dias 21 de Fevereiro e 22 de Outubro os raios do sol nascente iluminam o coração do santuário que existe no fundo escuro do templo banhando de luz as estátuas de Amon, Ra e Ramsés.
A alguns metros de distância fica o templo de Hátor, deusa da beleza e do amor, dedicado a nerfertari, a esposa favorita de Ramsés, e onde o rei mandou gravar: "Nefertari, pelo amor da qual o sol se levanta."
A construção da barragem de Assuão, para proteger o Egipto dos caprichos do Nilo, condenava 24 templos à submersão. Uma campanha internacional em que a UNESCO se acabou por envolver conseguiu reunir fundos suficientes para que o templo de Abu Simbel, e vários outros, fossem salvos das águas.
Cuidadosamente cortado em mais de 1000 pedaços, alguns com 20 toneladas, o grande templo do sol, erigido por Ramsés II, foi meticulosamente reconstruído como se fosse um puzzle e colocado numa colina artificial, 200 metros mais afastado e 60 mais acima do seu poiso original, ficando assim a salvo das águas do Nilo.
Atentados terroristas dos últimos anos obrigaram as autoridades egípcias a impôr regras que justificam que a partida para Abu Simbel se faça com os carros agrupados em coluna com escolta militar. Duzentos e noventa quilómetros de deserto, que percorremos quase todos de noite e a dormir.
Abu Simbel tem dois templos. À entrada do maior quatro estátuas de 20 metros representam Ramsés II, sentado. No interior esculturas e baixos-relevos sublinham os feitos militares do rei bem como a sua função divina. O reposicionamento do templo foi feito de modo a preservar a sua orientação face ao sol. Hoje, como então, nos dias 21 de Fevereiro e 22 de Outubro os raios do sol nascente iluminam o coração do santuário que existe no fundo escuro do templo banhando de luz as estátuas de Amon, Ra e Ramsés.
A alguns metros de distância fica o templo de Hátor, deusa da beleza e do amor, dedicado a nerfertari, a esposa favorita de Ramsés, e onde o rei mandou gravar: "Nefertari, pelo amor da qual o sol se levanta."
2 comentários:
Um dos meus templos favoritos no Egipto.
Colossal em beleza e colossal o trabalho de salvamento das águas!
Quem sabe... regressar um dia, em Fevereiro ou Outubro!!
Também um dos locais mais enigmáticos e colossais que visitei, no Egipto!
Até sempre!
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