O epíteto, "dádiva do Nilo", foi-lhe dado por Heródoto, pela lama fértil que as águas deixavam nas terras quando se retiravam após as cheias anuais. Mesmo agora que as barragens de Nasser e Assuã regularam os ímpetos do rio e os agricultores se vêm obrigados a recorrer a químicos para fertilizarem os campos, o Egipto continua a sobreviver graças ao Nilo.
Noventa e cinco em cada cem egípcios vive na estreita margem de verde que acompanha o curso do rio, a zona arável que representa apenas uma ínfima parte da superfície do país. O resto, imenso, é deserto de areia e rochas.
Não é preciso uma visão aérea ou uma viagem google earth para nos apercebermos disto, basta pôr o pé em terra. Poucos passos depois o verde cede lugar à vastidão árida que constitui 96% do país.
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