quinta-feira, dezembro 31, 2009
quarta-feira, dezembro 30, 2009
terça-feira, dezembro 29, 2009
Kom Ombo
segunda-feira, dezembro 28, 2009
domingo, dezembro 27, 2009
Vale dos Reis.. e não só
sábado, dezembro 26, 2009
sexta-feira, dezembro 25, 2009
Noel e Nilo
quinta-feira, dezembro 24, 2009
domingo, dezembro 20, 2009
Salar argentino
Agora, que a faina terminou e o salar é "nosso", os hexágonos de sal ganham suavidade e alma com o sol poente que, minuto a minuto, lhe altera a côr.
quinta-feira, dezembro 17, 2009
Tren de las Nubes
O ramal faz parte da linha que ligava Salta, na Argentina, a Antofagasta, no Chile, construído para substituir as caravanas de mulas que penosamente abasteciam as minas de salitre chilenas. O engenheiro norte-americano Ricardo Murray deu início às obras em 1921 mas as dificuldades impostas pela geologia e pela morfologia do terreno, pela altitude e pelo clima foram tantas que só em 1948 foi possível fazer passar o primeiro comboio. Um pouco tarde demais pois a era do salitre estava já a terminar, fosse pelo esgotamento das minas ou do interesse económico, e as viagens terminaram também.
Só nos anos setenta os comboios tornaram a dar vida aos carris; ou, mais correctamente, o comboio, pois é apenas um. Em vez de víveres transporta turistas, de Salta a Polvorilla, numa viagem de ida e volta de 434 km, 15 horas e muitos dólares. Lá dentro impera algum conforto: vagão restaurante, serviços de guia em várias línguas, animação garantida nas estações onde pára. Mas o melhor é a paisagem, o acidentado do terreno, as pontes, a linha que se contorce em ziguezagues impossíveis, as montanhas cobertas de neve.
Um desvio de linha em Mina permite trocar a posição da locomotiva que daí até ao finaldeixa de puxar as carruagens para as empurrar montanha acima até aos 4220 metros do famoso viaduto de Polvorilla, um arco de ferro que se eleva a impressionantes 63 m sobre uma paisagem desoladora.
sábado, dezembro 12, 2009
Curiua-Catu, o Homem Branco Bom
Era militar, e ao serviço da coroa portuguesa partiu para o Brasil em 1607. O seu destino foi a Amazónia e a jovem cidade de Belém. A sua maior aventura iniciou-a em 1637, pelo rio Amazonas, pelo interior da floresta tropical, até chegar a Quito, no Equador. Pouca coisa! No regresso ainda arranjou forças para descobrir os rios Negro e Madeira antes de chegar ao porto de partida, Belém, a 12 de Dezembro de 1639.
Muitas foram as canoas necessárias para a expedição: 47 de grandes dimensões, propulsionadas pelas forças de 20 remadores, e umas 30, mais pequenas, as necessárias para transportar os 70 soldados portugueses, além dos 1200 índios flecheiros e respectivas mulheres e filhos, que iam em busca da Terra sem Mal, a morada dos antepassados onde não se envelhecia.
No Relazion del General Pedro Teixeira de el rio de las Amazonas para el Senhor Príncipe, diário que manteve durante a viagem, descreve com pormenor tudo o que encontra, fauna, flora, as tribos com quem se cruza, os encontros com os canibais…
No passado 10 de Dezembro uma sessão especial do Senado brasileiro comemorou os 370 anos da expedição e “conquista” da Amazónia que deu ao Brasil mais de metade do seu território actual.
domingo, dezembro 06, 2009
Abra de los Chorillos
terça-feira, dezembro 01, 2009
Os meninos de Llullaillaco
E é no Museo Arqueológico de Alta Montaña, em Salta, que se encontram e são expostas ao público, alternadamente, para evitar que se degradem.
Duas tranças caem de um e do outro lado da cabeça. A boca, ligeiramente aberta, as mãos que agarram a roupa como que para se proteger do frio, o ar tranquilo de quem adormeceu em paz. Teria uns seis anos...
Mais velha era a Doncella, de 14 anos, embrulhada numa túnica que dizem ser magnífica e que denotava uma condição social elevada. Um toucado de penas impressionantemente intacto completava a indumentária.
E oferendas aos deuses: miniaturas de lamas, figuras vestidas com tecidos que ainda conservam as cores vivas, ornamentos preciosos, outros com penas que atravessaram 500 anos sem um único defeito.
Não devem ter sofrido pois os seus rostos estão tranquilos, como se a qualquer momento pudessem acordar para a vida. A altitude, o frio e talvez a alcoólica chicha devem ter tornado suave a transição entre os dois mundos.
Três crianças que morreram crentes na eternidade e que, de certo modo, a atingiram pois o ADN sobreviveu nos seus órgãos e sangue congelados.
As fotografias que acompanham este post foram retiradas do diaporama do The New York Times.
No site do MAAM encontra-se a história das crianças-múmia e um diaporama com alguns dos objectos que acompanhavam as crianças.
A descoberta das múmias e muito mais nos vídeos da National Geographic Society: 1 , 2 , 3 , 4 , 5 e 6.