Até parece fácil! Afinal são só 300 metros! Mas acrescente-se que os 300 metros são de desnível, que o primeiro passo vai ser dado à altitude de 4500 m; junte-se ainda que o solo que pisamos é o do Cotopaxi - pescoço da Lua, em quechua - que, com os seus imponentes 5897 m, é um dos mais altos vulcões activos (sim, activo!) do mundo, e o ar de facilidade desvanece-se de imediato.
Os primeiros a subi-lo foram o alemão Wilhelm Reiss e o colombiano Ángel Escobar, em 1872, cinco anos antes da grande erupção que espalhou a morte por mais de 100 km.
Dizem os cientistas que a todo o momento pode ocorrer uma de igual violência pois raramente está tranquilo por mais de 15 anos e a última manifestação de monta foi há 32 anos. Quando o fizer, à corrente de lava juntar-se-á uma outra corrente, ainda mais devastadora, provocada pelo derreter do gelo do seu glaciar
Espera-se que não seja hoje que se lembre de dar um ar da sua graça.
Dizem os cientistas que a todo o momento pode ocorrer uma de igual violência pois raramente está tranquilo por mais de 15 anos e a última manifestação de monta foi há 32 anos. Quando o fizer, à corrente de lava juntar-se-á uma outra corrente, ainda mais devastadora, provocada pelo derreter do gelo do seu glaciar
Espera-se que não seja hoje que se lembre de dar um ar da sua graça.
Das duas vias possíveis escolhemos, como todos os outros grupos, a mais fácil, um carreiro de terra e pedras soltas que sobe em ziguezague. Um passo, depois outro, avança-se firme e lentamente, muito lentamente, que só assim a esta altitude se pode aspirar a chegar lá acima. A magia da barreira de nuvens que se ultrapassa e, hora e meia depois do primeiro passo, a alegria de atingir a marca dos 4800m, um chá merecido e reconfortante.
Sem comentários:
Enviar um comentário