Não sendo inédita, a partida de uma avioneta do aeródromo de Tsiroamandidy é suficientemente rara para atrair uma parte significativa da população local que se aglomera junto à vedação de acesso à pista. Grupos de crianças sorridentes, senhoras bem protegidas do sol por vistosos chapéus - sim, que o malgaxe, homem ou mulher, é coquette - homens de catana na mão, marca do trabalho no campo que interromperam, assistem, curiosos, aos preparativos para a nossa partida.
Passadas as montanhas o Manambolo, o rio onde iremos passar os próximos dias, serpenteia por entre bancos de areia deixando antever uma navegação difícil.
E, se à partida tivemos assistência, o que dizer da verdadeira comissão de boas vindas da chegada? Assim que as hélices pararam, rapazes e crianças precipitaram-se para o avião disputando o privilégio de transportar os nossos sacos. Os rapazes para mostrarem a sua força e conseguirem, assim, ser escolhidos para integrarem a nossa equipa , as crianças pela emoção de tocarem os apetrechos dos vazahas.
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