Sentamo-nos na margem do rio enquanto Sarindra, a nossa guia, escolhe, entre os muitos homens e rapazes presentes, os que nos vão acompanhar na descida do Manambolo. É longo o processo pois cada um quer explicar porque é que deve ser escolhido e a todos Sarindra faz perguntas, escuta com atenção. Sem perceber patavina do que se discute aproveitamos para uns momentos de descanso à sombra de uma árvore que partilhamos com as mulheres, crianças, galinhas e patos que se nos juntaram.
Finalmente a equipa está completa, o pagamento acordado. Com o salário médio em Tana a rondar os 32 euros, os 10 que cada um recebe pelos oito ou nove dias de trabalho é uma verdadeira fortuna que faz dos remadores os mais ricos da aldeia.
Carregam-se 13 canoas com as tendas, os sacos, água e comida. Seis delas transportam os vazahas e as restantes o material que nelas não coube. Mas não partimos sem a cerimónia do fomba. De cócoras na margem do rio escutamos Davidson, o líder dos remadores, pedir a benção dos antepassados e dos deuses do Manambolo. Um golinho de rum num copo que passou de mão em mão e... splash!.. partimos.
Carregam-se 13 canoas com as tendas, os sacos, água e comida. Seis delas transportam os vazahas e as restantes o material que nelas não coube. Mas não partimos sem a cerimónia do fomba. De cócoras na margem do rio escutamos Davidson, o líder dos remadores, pedir a benção dos antepassados e dos deuses do Manambolo. Um golinho de rum num copo que passou de mão em mão e... splash!.. partimos.
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