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Há dowhs, rudimentares, de velas feitas de plásticos, que partem e chegam, pescadores que preparam a faina da madrugada seguinte, mulheres, como a Lucinda, que esperam a chegada dos barcos com o peixe que hão-de vender no mercado ou nas ruas da cidade, grupos de rapazes e homens que se juntam para intermináveis conversas.
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A palavra Portugal abre portas e sorrisos. Não há assim tantos portugueses a parar por ali para dois dedos de conversa. A maior parte segue directamente, de avião, para as praias de Bazaruto. Ismael, como os outros, gosta de Portugal. E de Figo e Cristiano Ronaldo, claro. Ismael também joga futebol. Queria ser como eles, ser famoso, ser rico, ter uma casa onde morar, fugir do porto, que é a sua casa.
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