Foi num vetusto machimbombo, um autocarro de transporte público, que há 5 anos, percorri esta mesma estrada, a que liga Vilankulo a Maxixe. Éramos, então, o Nuno e eu, os únicos turistas (leia-se "brancos") a bordo e a viagem foi inesquecível, boa parte dela feita de madrugada, sob um nevoeiro cerrado, a uma velocidade que excedia em muito a aconselhável, uma condução que deixou quase todos os passageiros à beira de um ataque de nervos.
Fazemo-la agora de dia, com a calma que as estradas africanas requerem, paramos num mercado e.. são horas de pensar no almoço.
Fazemo-la agora de dia, com a calma que as estradas africanas requerem, paramos num mercado e.. são horas de pensar no almoço.
Aproveito a pausa, à beira da estrada, para dois dedos de conversa com um grupito de pessoas que se concentram junto a duas cubatas.
"Aaaaah... Portugal!" Alexandre, o líder do pequeno grupo, tem lá um primo, em Lisboa. Os outros ouvem, acompanhando a conversa. As mulheres, duas, riem envergonhadas quando lhes dirijo a palavra, mostram-me a fábrica de pão numa das cubatas, onde alguns jovens enfarinhados se preparam para levar ao forno os tabuleiros com pequenas bolas.
"Aaaaah... Portugal!" Alexandre, o líder do pequeno grupo, tem lá um primo, em Lisboa. Os outros ouvem, acompanhando a conversa. As mulheres, duas, riem envergonhadas quando lhes dirijo a palavra, mostram-me a fábrica de pão numa das cubatas, onde alguns jovens enfarinhados se preparam para levar ao forno os tabuleiros com pequenas bolas.
Do camião, Gerard apita para interromper a cavaqueira e me fazer regressar. À nossa espera, um pouco mais a sul, estão as praias junto a Inhambane.
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