Basta uma palavra para descrever Meteora: impressionante!
Penhascos escuros que chegam aos 550 metros elevam-se no vale como silhuetas de um exército pronto para a batalha. Seriam quase ameaçadores se não fosse o toque humano que lhes é dado pelos mosteiros pousados no alto. A geologia explica-os, claro, mas, por respeito ao misticismo, vale a pena acreditar, como os antigos, que mão divina os fez cair do céu, como meteoritos.
Os primeiros a instalarem-se na zona foram uns monges eremitas que encontravam nas grutas e fissuras das rochas locais ideais para o isolamento e meditação.
Mais tarde, pelos século 11 e 12, as sucessivas investidas turcas e albanesas levaram a que os monges procurassem refúgio nos penhascos. À custa de escadas de madeira que iam sobrepondo, dotes de alpinistas e algumas mortes, terão escalado e transportado materiais para construir os mosteiros inacessíveis.
Depois, pessoas e bens eram içados à força de braços, numa rede ou gaiola, o que já de si constituia uma prova de fé pois, ao que parece, as cordas só eram substituídas quando o Senhor deixava que se quebrassem.
No início do século 20 foram construídos degraus qque facilitam o acesso, degraus esses que, é bom de ver, permitiram a nossa terceira sessão de Step in Greece. Vamos a isso!
Dos mais de 20 que existiram só restam 6: Grande Meteora, Varlaam e os seus frescos do juízo final, Agios Stephanus, Hagia Triada, o encantador Agios Nikolaos e Roussanou, o único feminino.
Será quera para este último que se dirigiam os monges que vimos sair de Varlaam?