São pretos, distintos e um ex-libris de Londres. São os black cabs, os táxis londrinos conduzidos por verdadeiros aristocratas da estrada. Para ter o direito de se sentar ao volante de um deles é preciso "The Knowledge", uma espécie de "Force" da Guerra das Estrelas, o exame que culmina 40 meses de aprendizagem. Mais de 3 anos para adquirir um conhecimento íntimo de todas as 25.000 avenidas, ruas, vielas e becos que se encontram num círculo com 6 milhas de raio e centro em Charing Cross. E 320 caminhos de, para e entre os sítios mais populares da cidade, conhecer os semáforos, a sequência dos hotéis numa avenida. Aprendem mnemónicas como "Little apples grow quickly" que dá a ordem dos teatros do lado norte de Shaftesbury Avenue: Lyric, Apollo, Gielgud e Queen's.
Dizem que aprender um trajecto é como decorar cada palavra da letra de uma canção, e não é invulgar vê-los de bicicleta ou motorizada, com um mapa preso ao guiador, a percorrer cada rua, a tomar notas, fixar pormenores.
Estudos credíveis mostram que os motoristas de táxis londrinos têm certas zonas do hipocampo mais desenvolvidas devido ao esforço de memorização, que revelam capacidades de orientação semelhantes às das aves migratórias e que batem em bom-senso, eficácia e conhecimento qualquer GPS.
Mas hoje muitos dos black cabs perderam o ar distinto que a pintura lhe dava e cobrem-se de cores e propagandas tão diversas como um museu, férias em praias de sonho ou uma marca de roupa.
Patrick, que encontrei em Earls Court acolhe o meu pedido para o fotografar com um ar a condizer com o aspecto texano: enorme e descontraído.
De Portugal, onde já esteve, não se lembra muito mais do que das noites do Algarve e "lots of good beer!Ah ah ah!"
O tempo dos taxis pretos e dos aristocratas do volante se calhar já passou...
Dizem que aprender um trajecto é como decorar cada palavra da letra de uma canção, e não é invulgar vê-los de bicicleta ou motorizada, com um mapa preso ao guiador, a percorrer cada rua, a tomar notas, fixar pormenores.
Estudos credíveis mostram que os motoristas de táxis londrinos têm certas zonas do hipocampo mais desenvolvidas devido ao esforço de memorização, que revelam capacidades de orientação semelhantes às das aves migratórias e que batem em bom-senso, eficácia e conhecimento qualquer GPS.
Mas hoje muitos dos black cabs perderam o ar distinto que a pintura lhe dava e cobrem-se de cores e propagandas tão diversas como um museu, férias em praias de sonho ou uma marca de roupa.
Patrick, que encontrei em Earls Court acolhe o meu pedido para o fotografar com um ar a condizer com o aspecto texano: enorme e descontraído.
De Portugal, onde já esteve, não se lembra muito mais do que das noites do Algarve e "lots of good beer!Ah ah ah!"
O tempo dos taxis pretos e dos aristocratas do volante se calhar já passou...
1 comentário:
Tenho óptimas recordações destes taxis. Transporte seguro e simpático depois de uma noitada de pub ou de teatro.
Muda-se a aparência, mas fica o conteúdo simpático e caloroso.
I <3 London!
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