"Em Inglaterra?!?!" perguntaram, espantados, os amigos quando lhes disse que ia fotografar tigres e leões. E, sim, em Inglaterra, no Big Cat Sanctuary no condado de Kent. A reserva, que não está aberta ao grande público, trabalha num projecto de âmbito alargado que permite refrescar geneticamente os parques animais da Europa, Ásia e América. Os felinos, de linces e servais aos majestosos leões, estão em recintos suficientemente grandes para que possam andar e correr.
Para além das grades que os limitam ninguém passa, nem mesmo os tratadores. Entrar no santuário só por pedido ou em situações especiais como foi o workshop em que participei. Nunca tinha estado tão perto de grandes felinos. Tão perto que pude passar o dedo, rapidamente e ao de leve, pelo flanco de um leão e pela barriga de um leopardo das neves. Tão perto que tínhamos de ter cuidado com o sítio onde apoiávamos as mãos, de estar prontos a recuar rapidamente sempre que fosse necessário.
E assim passámos um dia inteiro ao lado de leões, tigres, pumas, leopardos, linces e servais que nos olhavam umas vezes indiferentes, outras irritados.
Pela nossa parte cumprimos o objectivo e o som mais ouvido era o click do disparador das máquinas fotográficas.
Vimos a agilidade de um puma (click), a doçura (aparente?) dos leopardos das neves, a raiva da pantera negra (click), a agressividade de alguns, contra nós (click) ou entre les próprios (click, click, click), o olhar azul de um tigre branco (click).
Espreitar a oportunidade, enquadrar , focar, disparar. Click, click.
Trocar de lente, modificar os ajustes da máquina. Click, click, click.
Ligar o flash para aquele brilhozinho nos olhos. Click, click.
Saltar para trás à ordem "Back! NOW!!"
E regressar ao click, click das máquinas que já se confundia com o bater do coração.
Para além das grades que os limitam ninguém passa, nem mesmo os tratadores. Entrar no santuário só por pedido ou em situações especiais como foi o workshop em que participei. Nunca tinha estado tão perto de grandes felinos. Tão perto que pude passar o dedo, rapidamente e ao de leve, pelo flanco de um leão e pela barriga de um leopardo das neves. Tão perto que tínhamos de ter cuidado com o sítio onde apoiávamos as mãos, de estar prontos a recuar rapidamente sempre que fosse necessário.
E assim passámos um dia inteiro ao lado de leões, tigres, pumas, leopardos, linces e servais que nos olhavam umas vezes indiferentes, outras irritados.
Pela nossa parte cumprimos o objectivo e o som mais ouvido era o click do disparador das máquinas fotográficas.
Vimos a agilidade de um puma (click), a doçura (aparente?) dos leopardos das neves, a raiva da pantera negra (click), a agressividade de alguns, contra nós (click) ou entre les próprios (click, click, click), o olhar azul de um tigre branco (click).
Espreitar a oportunidade, enquadrar , focar, disparar. Click, click.
Trocar de lente, modificar os ajustes da máquina. Click, click, click.
Ligar o flash para aquele brilhozinho nos olhos. Click, click.
Saltar para trás à ordem "Back! NOW!!"
E regressar ao click, click das máquinas que já se confundia com o bater do coração.
1 comentário:
É sempre uma emoção ter a oportunidade de observar estes fantasticos felinos de grande porte :-)
E assim tão perto...o meu coração também bataria mais rápido
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