É sobre umas tábuas abauladas que flutuam na água suja que enche o fundo da piroga que nos "sentamos". Não será o supra-sumo do conforto mas ninguém se importa. Uma hora e meia depois de termos partido do areal de Foundiougne, passada que está a zona de maior agitação, o "capitão" Assane permite que nos apoiemos na borda: entramos nos canais e o espectáculo vai começar.
Os artistas principais são os pássaros do Saloum. Dizem que na altura própria, de Abril a Junho, chegam a ser 60.000, que voam à volta das pessoas às vezes apenas a 1 metro, num piar incessante, como se fosse um filme de Hitchcock.
Agora são poucos mas, mesmo assim, a variedade e a distância a que permitem que nos aproximemos não dão lugar a qualquer desilusão. Garças reais, boieiras e pretas, várias espécies de gaivotas, colhereiros, patos e corvos marinhos, uma imponente águia pesqueira... E até uma lontra furtiva deu um arzinho da sua graça.
Agora são poucos mas, mesmo assim, a variedade e a distância a que permitem que nos aproximemos não dão lugar a qualquer desilusão. Garças reais, boieiras e pretas, várias espécies de gaivotas, colhereiros, patos e corvos marinhos, uma imponente águia pesqueira... E até uma lontra furtiva deu um arzinho da sua graça.
Impressionantes são os pelicanos, mais de 10 quilos de peso que meia dúzia de batidas das suas enormes e poderosíssimas asas elevam quase sem esforço e que seguimos no ar, até desaparecerem...
1 comentário:
Texto magnífico. Fotos espectaculares
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