Por lá passaram os nómadas Quitus, os incas Huayna Capac e Atahualpa, mas foi o espanhol Sebastian de Benalcázar quem lançou as pedras da cidade que hoje conhecemos, construída sobre as cinzas da cidade inca que fora incendiada por Rumiñahui na tentativa, vã, de impedir a progressão dos invasores. Situada num vale estreito à sombra do vulcão Pichincha, Quito é uma cidade de contrastes que começam logo pela disparidade entre os 47 km que vão do norte ao sul e os 4 km de este a oeste.
Há a cidade velha, a quem a classificação de World Heritage Site deu novo ânimo e cara, de ruas estreitas e casas de cores suaves e janelas de ferro forjado, há igrejas cheias de gente e de fé, onde o barroco se mistura com traços coloniais ou mesmo árabes, onde as gárgulas são tartarugas ou iguanas.
Nas lojas tradicionais, onde, lado a lado, se vendem ovos ou cigarros à unidade, índios de várias etnias e indumentárias cruzam-se com adolescentes ocidentalizados e executivos de fato e gravata. E sobre o Panecillo, sobranceiro à cidade, a estátua da virgem protege a cidade das fúrias do vulcão Pichincha.
1 comentário:
Bien impatiente de tourner les pages du récit de ce nouveau périple...
En marcha para Ecuador !
Enviar um comentário