Eles vestem um poncho azul escuro e calça branca, chapéu de feltro de onde escorre uma longa trança. Elas usam xaile, preto, que faz sobressair as rendas da blusa branca, duas capas de lã, sobrepostas e várias fiadas de colares dourados.
Eles.. são os Otavaleños, os habitantes da zona de Otavalo, os que melhor preservam os trajes incas.
Eles.. são os Otavaleños, os habitantes da zona de Otavalo, os que melhor preservam os trajes incas.
Hábeis tecelões, melhores comerciantes, conseguiram a proeza de se adaptarem à economia moderna e, sem perder a sua identidade cultural, ser o grupo indígena mais próspero da América Latina, Fiar, tecer, fazer trocas comerciais, estão-lhes no sangue, desde há muitas gerações. São, no dizer das outras comunidades índias, "os aristocratas".
Otavalo, a cidade, fica um pouco a norte de Quito, num bonito vale entalado entre o vulcões Imbabura e Cotacachi. Aos sábados, quando o mercado diário tem a sua expressão máxima, mas também em qualquer outro dia, enche-se de côr, de cheiros, de animais, de gentes, de alegria. De autocarros de turistas e jipes de comerciantes. De toalhas e calças, de tapeçarias e pinturas, colares e bordados, madeiras e couros, chapéus e cestos e cerâmicas e ...
Sempre com um sorriso, discutem-se preços, regateia-se e os dólares americanos, a moeda local, trocam de mão, a conversa flui ...
Sempre com um sorriso, discutem-se preços, regateia-se e os dólares americanos, a moeda local, trocam de mão, a conversa flui ...
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