sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Pus o pé, molhei a meia

Na manhã seguinte às últimas grandes chuvadas o carreiro do jardim parecia o rio Amazonas, tal a força e quantidade de água que por ele corria, e no murito junto ao portão formava-se uma queda de água que rivalizava com as cataratas Vitória. Era a ocasião ideal para estrear as novas botas de caminhada e testar a sua impermeabilidade. E, realmente, depois de percorrer o carreiro e permanecer uns bons minutos a desentupir as saídas de escoamento junto ao portão, com água a chegar aos tornozelos, os meus pés continuavam secos.

Mas, se aqui falo nas botas, é porque elas têm uma longa história.

Após cerca de uma década de muitos quilómetros, fiel companhia e bons serviços, as velhinhas botas de caminhada pediram reforma. Assim, pelo início do verão de 2006, ofereci-me um novo par. Confortáveis, boa aderência ao solo e absorção de choques, membrana impermeável Goretex. Vários quilómetros e alguns meses depois passo, pela primeira vez, um ribeirinho e ... pus o pé, molhei a meia. Impossível! Molhar o pé com umas botas Goretex?

Prontamente a loja onde as tinha adquirido resolveu o problema substituindo-as por um novo par, em tudo igual. Tão igual que mais alguns meses, mais umas caminhadas depois, na passagem do primeiro regato molhei, uma vez mais, os pés.
E uma vez mais a loja, passados que foram quase dois anos desde a primeira compra, as substituiu, desta vez por um outro modelo.

Mas o mais importante desta "história" e a razão deste post, não é a odisseia das botas mas o profissinalismo, honestidade e simpatia da equipa da Bivaque que, por iniciativa própria, não se poupou a esforços até que eu pudesse por o pé na água sem molhar a meia.

2 comentários:

Kiko disse...

Apenas cumprimos com a nossa obrigação e tudo fazemos para que quando os cliente põem o pé... não molhem a meia.
Boas aventuras

PJF disse...

É de facto revigorante, ver gente tão profissional!!