São velhas, sem mudanças nem travões, são omnipresentes, são as bicicletas de Amesterdão.
Todos as usam, novos e velhos, para o trabalho ou para a ópera, para levar o filho à escola ou o cão a passear e até para atirar aos canais nas noites de desvario. De calções ou fato completo, salto alto ou havaianas, mas nunca de capacete.
As regras de circulação são as habituais, mas ninguém as cumpre. Sentido único? Pfff... Proibições? Pfff... Na bicicleta namora-se, lêem-se os títulos do jornal acabado de comprar, telefona-se, escrevem-se sms. Sempre a pedalar.
No estacionamento junto à estação central, onde se amontoam 2500 velocípedes, é visível o esforço que os proprietários fazem para distinguir o seu. Um selim colorido, uma fita pendurada, uma bolsa com bonecos. Mesmo assim é frequente não se conseguir encontrar a bicicleta que se arrumou ao início do dia. Ou porque há uma centenas iguais e já-não sei-onde-é-que-a-deixei ou porque foi roubada. Em qualquer dos casos aplica-se a lei de talião, olho por olho, dente por dente, e, não encontrando a própria, sai-se com a que estiver mais à mão.
Os roubos são tão frequentes que há quem diga que, se gritarmos "Ei, essa bicicleta é minha" junto a um grupo, mais de metade foge a correr.
1 comentário:
Olá Margarida!
Que delícia deve ser pedalar em Amsterdam! Tenho aqui no Brasil uma 'bike', mas ando com medo ultimamente de andar com ela pelas ruas, de tão perigoso. Por aqui não respeitam os ciclistas e as ciclovias são mal feitas e em lugares inadequados. Queria usar mais o pedal.....ou então me mudar para Amsterdam...
snifff
Bia
www.biaviagemambiental.blogspot.com
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