Ai..., as portas de Amesterdão ...
O que parece ser uma entrada vulgar no bairro vermelho é uma igreja, construída para que um jovem pudesse estudar para padre, na época em que os calvinistas proibiram a religião católica.
Ou a outra, em Kaalverstraat, a rua mais cara do Monopólio holandês, em que um papagaio e a frase "15 minutos para Deus" nos deixam passar para mais uma igreja clandestina do século 17.
Mas a surpresa maior talvez seja o Beguijnhof. Está-se numa das praças mais movimentadas da cidade, a Spui. Gente apressada, tramways, livrarias, lojas e barulho. Uma porta discreta que se empurra e entramos numa máquina do tempo. Atrás de nós o bulício do século 21, à frente o século 14, tranquilo. Um pátio ajardinado, com casas pequenas, que albergava uma congregação de mulheres solteiras ou viúvas, de boas famílias, que viviam em comunidade, as "béguines", ajudando idosos e levando uma vida religiosa sem, no entanto, fazerem votos.
A porta fecha-se à saída e, para o mal ou para o bem, regresso ao século 21.
1 comentário:
E nós que de Amesterdam só conhecemos a zona vermelha!!
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