O frio intenso que se acentuou com o cair da noite e a atmosfera limpa arrastou-nos para a rua, e, maravilha!, um rasto verde sobressaía no escuro, uma aurora boreal a pintar o negro do céu. Algures, diz a lenda, uma raposa varre a neve com a cauda e faz saltar faíscas.
Os amarelos e vermelhos, o baile das luzes, que esperava ver, faltarama chamada; o espectáculo foi discreto, quase tímido, mas, que importa?, ela estava lá e com ela a emoção da minha primeira aurora boreal.
Até qualquer dia, menina Aurora?
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