As duas estátuas confucianas (magots) deram-lhe o nome, a elite intelectual e artística que lá se reunia deu-lhe a fama. Sartre, Simone de Beauvoir, Picasso, Hemingway, Rimbaud e muitos outros, sentaram-se às suas mesas a escrever, a discutir ou a conversar. A clientela de hoje instala-se na esplanada a olhar a igreja de St Germain des Prés, a ver desfilar parisienses e gente dos quatro cantos do mundo, a bebericar um chá ou um chocolate quente com sabor de outros tempos.
Há quem entre apenas para olhar e sentir a atmosfera de épocas passadas, há quem se junte com amigos a debater ideias, há quem folheie os jornais diários.
Mas o Les Deux Magots é apenas um dos muitos cafés literários de Paris. À nossa espera, quase ao lado, está o Flore e, um pouco mais distantes, a Brasserie Lipp e a Closerie des Lilas.
Mas o Les Deux Magots é apenas um dos muitos cafés literários de Paris. À nossa espera, quase ao lado, está o Flore e, um pouco mais distantes, a Brasserie Lipp e a Closerie des Lilas.
Dali ao Lipp era um bocado e todos os sítios que o meu estômago reconhecia [...] aumentavam o prazer daquele passeio. Havia poucos clientes na brasserie e, quando me sentei no banco encostado à parede, com o espelho por detrás e uma mesa à minha frente e o criado me perguntou se eu queria cerveja, pedi um distingué, que é uma grande caneca de litro, e uma salada de batata.
in Paris é uma Festa
E. Hemingway
E. Hemingway
1 comentário:
Une atmosphère particulière aux Deux Magots. Bien des gens s'y arrêtent pour y retrouver l'âme encore présente des grands artistes qui le fréquentaient, qui y discutaient, qui échangeaient. Voir Sartre et Simone de Beauvoir sur un coin de table à Saint Germain des Prés marque la mémoire. Hors du temps, j'aurais bien aimé y croiser, même de très loin, Rimbaud ou Prévert...
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