Foi preciso um último pedaço de queijo de cabra para que Moulay nos desse a solução da adivinha: "nada" (ver post "Os meninos à volta da fogueira..." de 2 de Março).
Resolvido o enigma o céu foi, uma vez mais, o tema das conversas.
"Qual destas é a estrela do Pastor?", perguntou Véronique, a suíça. Demorei um pouco a perceber que falava do que para nos é a estrela de Belém.
"Partiram e eis que a estrela que tinham visto no Oriente ia diante deles até que, chegada sobre onde estava o menino, parou."
"Qual destas é a estrela do Pastor?", perguntou Véronique, a suíça. Demorei um pouco a perceber que falava do que para nos é a estrela de Belém.
"Partiram e eis que a estrela que tinham visto no Oriente ia diante deles até que, chegada sobre onde estava o menino, parou."
Mateus, 2:1-16
Não admira que Véronique não fosse capaz de a encontrar, já que o problema, bem mais complicado que a adivinha de Moulay, tem constituído um desafio para astrónomos de renome e, mesmo nos dias de hoje, está longe de solucionado e continua a entusiasmar cientistas. A polémica persiste. Um cometa, uma conjugação de planetas, uma supernova, como advogava Kepler, uma sequência destes sinais ou apenas o planeta Júpiter em conjugação com a Lua? É que Júpiter, no seu movimento retrogrado, "caminha" de leste para oeste nos céus e, depois de um breve periodo de "paragem", recomeça o movimento aparente normal "deslocando-se" nos céus de oeste para este.
Ou será que a estrela de Belém foi mesmo um milagre?
Ou será que a estrela de Belém foi mesmo um milagre?
(inspirado em "O que era a Estrela de Belém?", de Nuno Crato)
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