Começa cedo uma manhã no deserto. Ainda o sol não nasceu e já Peter, o nosso guia, nos acorda com o seu " À taaaaaaaaaable!"
Há que arranjar coragem para enfrentar o frio que nos espera fora do aconchego do saco-cama, sacudir a areia com que o vento se encarregou de nos cobrir durante a noite. A higiene é sumária, como não podia deixar de ser. Uma limpeza rápida com Dodots (mas, também, ... quem seria capaz de se lavar com água gelada, se a houvese?) e logo os dedos enregelados procuram algum conforto no copo de plástico com o chá bem quente do pequeno almoço. Pão egípcio, a quem as brasas deram alma, doce de figo, os omnipresentes triângulos de La Vache qui Rit, e estamos prontos.
Partimos ao ritmo aparentemente lento dos camelos. À nossa volta um mar de areia, dunas e rochas, muitas rochas de um branco impressionante.
L'extrême aridité, la sculpture étonnante de ses paysages, font du désert Blanc l'un des endroits les plus singuliers du Globe. Sa géologie apporte une vision inédite du désert. La craie éclatante le jour se pare de rose et de mauve au coucher du soleil et d'or sous la pleine lune. Le froid matinal donne aux ombres ce bleu si particulier de nos jours de neige, et l'imagination s'emballe face aux monstres de craie luttant contre les siècles d'érosion...
Patrick Darphin
in Le désert blanc
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1 comentário:
Ooohhhh! Fizeste-me recordar aqueles enregelados mas belos amanheceres. Aquela luz matinal que só se consegue ver e sentir no deserto e que tornam tão gratificante aquele acordar :-)
As fotos, como sempre,...fantasticas
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