Avançávamos devagarinho, medindo os passos, um pé cautelosamente após o outro. A água chegava aos joelhos mas estávamos avisados que a entrada na zona em que não tínhamos pé far-se-ia abruptamente. Mais um passo, outro, mais outro e ... splash!
Ernie, que seguia à frente, já tem água pelo pescoço e esbraceja para se manter à tona enquanto, entre gargalhadas, tenta alertar-nos para o evidente mergulho.
Splash, splash, splash... Um a um caímos no rio e é a nadar que empurramos até à outra margem as caixas de esferovite onde as mochilas e roupas estão a salvo.
Ernie, que seguia à frente, já tem água pelo pescoço e esbraceja para se manter à tona enquanto, entre gargalhadas, tenta alertar-nos para o evidente mergulho.
Splash, splash, splash... Um a um caímos no rio e é a nadar que empurramos até à outra margem as caixas de esferovite onde as mochilas e roupas estão a salvo.
Por instantes não somos nós, somos crianças, somos cowboys que montados nos cavalos tentamos alcançar terra firme fugindo da chuva de flechas que os índios disparam.
De volta a solo firme e à realidade temos pela frente hora e meia de caminhada com algumas passagens mais delicadas, até chegarmos à visão da cascata e piscina natural que nos esperam para um banho merecido.
As lajes grandes e lisas convidam ao descanso, o sol aquece o corpo que a água refrescou, mas são horas de partir, de trepar as mesmas rochas, de fingir que os joelhos não doem, continuar a saltar de pedra em pedra e regressar ao rio.
3 comentários:
Impressionante narrativa!!!
Que lindo passeio!
Também adoro me aventurar por lagos, montanhas, mares e rios até chegar a um paraíso qualquer....mas por enquanto só aqui no Brasil, he he, he...
Bela cronica!
Beijos,
Bia
www.biaviagemambiental.blogspot.com
Ainda bem que salvaste a Mochila ... são textos que não envergonhariam o Camões!!!!!
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