
Da desova não era mas o sr. Hipólito, o responsável pelo centro, propôs que nos juntássemos a ele no lançamento à água de algumas tartaruguinhas. Ao pôr-do-sol, quando as aves de rapina já recolhem aos ninhos e os cães já são raros.

Será que ouvem o roçagar doce das ondas, que sentem o cheiro a sal como apelos irresistíveis de alguma sereia?
Levam tempo a reagir. Uma cabecita que se volta para NE, depois outra e mais outra. Uma pata que esboça um movimento ligeiro ... e nada mais.

Esperamos ... esperamos ... esperamos...
A luz é já fraca quando uma delas caminha resoluta, diminui a distância à água. E pára. O mar está ali, a poucos centímetros.. E é a onda que avança, que a envolve, como que num abraço.
A luz é já fraca quando uma delas caminha resoluta, diminui a distância à água. E pára. O mar está ali, a poucos centímetros.. E é a onda que avança, que a envolve, como que num abraço.

Se tiver sorte, se conseguir escapar aos mil perigos e predadores, regressará a estas mesmas areias, desta feita para desovar. Só uma ínfima parte o consegue. Será uma delas? Imshalah.