Amizade, com A grande, muito grande, é a palavra que me vem frequentemente à ideia quando se fala de Bin Laden. Estranho? Eu explico:
Estávamos em Agosto de 1998 a uma semana da partida para uma viagem ao Quénia, e bum!, a embaixada dos EUA em Nairobi explode, causando centenas de mortes. Por detrás do atentado estava Bin Laden, personagem de que ouvi falar pela primeira vez.
O governo português desaconselhava as deslocações indispensáveis ao Quénia, a agência de viagens deixava nas nossas mãos a decisão, prontificando-se a restituir o dinheiro pago e juntando à carta (sim, que na altura ainda havia cartas!) os avisos negros que o governo britânico emitira.
Pesados os prós e os contras optei por não cancelar a viagem e dias depois juntava-me aos locais e aos recém-conhecidos companheiros de viagem em frente à embaixada destruída.
Partimos pelo Quénia fora, bem longe do terror do atentado. Vimos leões, elefantes, flamingos e quase tudo a que tínhamos direito, partilhámos com crocodilos as águas do Lago Turkana, comprámos sandálias feitas de pneu, à medida dos nossos pés, cantámos à volta da fogueira, sobrevoámos Masai Mara num balão de ar quente, e tanto, mas tanto mais.
Do Quénia trouxe belas recordações, o sabor da "minha primeira África", e sobretudo, a amizade forte e duradoura da Paula L e da Rute CC, em quem penso frequentemente quando ouço o nome de Bin Laden. Para elas, e também para a nossa próxima viagem, para os outros amigos que nos vão acompanhar, fica um post com sabor a amizade.
Estávamos em Agosto de 1998 a uma semana da partida para uma viagem ao Quénia, e bum!, a embaixada dos EUA em Nairobi explode, causando centenas de mortes. Por detrás do atentado estava Bin Laden, personagem de que ouvi falar pela primeira vez.
O governo português desaconselhava as deslocações indispensáveis ao Quénia, a agência de viagens deixava nas nossas mãos a decisão, prontificando-se a restituir o dinheiro pago e juntando à carta (sim, que na altura ainda havia cartas!) os avisos negros que o governo britânico emitira.
Pesados os prós e os contras optei por não cancelar a viagem e dias depois juntava-me aos locais e aos recém-conhecidos companheiros de viagem em frente à embaixada destruída.
Partimos pelo Quénia fora, bem longe do terror do atentado. Vimos leões, elefantes, flamingos e quase tudo a que tínhamos direito, partilhámos com crocodilos as águas do Lago Turkana, comprámos sandálias feitas de pneu, à medida dos nossos pés, cantámos à volta da fogueira, sobrevoámos Masai Mara num balão de ar quente, e tanto, mas tanto mais.
Do Quénia trouxe belas recordações, o sabor da "minha primeira África", e sobretudo, a amizade forte e duradoura da Paula L e da Rute CC, em quem penso frequentemente quando ouço o nome de Bin Laden. Para elas, e também para a nossa próxima viagem, para os outros amigos que nos vão acompanhar, fica um post com sabor a amizade.