No topo da cabeça cresce-lhe um estranho apêndice, um corno compacto, uma espécie de capacete de soldado napoleónico. Tem o corpo coberto de penas pretas lustrosas, o pescoço em tons de azul e vermelho.
Apesar das asas não vôa, o que se compreende pois o seu habitat é tão cerrado que dificilmente conseguiria encontrar uma clareira que lhe permitisse ganhar balanço elevar o seu corpo que chega, em alguns casos, aos 2metros.
Em geral o casuar é um animal reservado que desaparece na floresta antes mesmo de ser visto. Há menos de 1000 em liberdade, número que o coloca na lista das espécies ameaçadas. A diminuição do habitat e os atropelamentos são as maiores causas das mortes de adultos, os cães e os porcos selvagens comem-lhes ovos e crias.
O comportamento do macho e da fêmea foge ao habitual. Assim que põe os ovos a fêmea casuar parte para outras paragens, outras conquistas, deixando ao macho a tarefa da incubação dos ovos e protecção das crias, que faz com desvelo durante 9 meses.
Avistar um casuar em liberdade não é frequente e vê-lo com uma cria é raríssimo. Mas… então não é que está uma dupla pai e filho a atravessar a pista de Daintree aqui mesmo à nossa frente?!!
Sortudos!