Home, sweet home

As saudades que eu ja' tinha...

Rue Antoine Chantin

" Mon" adresse à Paris.

à grande e à francesa

Depois do mergulho na natureza, a frugalidade das ultimas semanas, o luxo, o fausto da monarquia francesa no espectaculo "Grandes Eaux de Versailles".

(à grande e à francesa mas sem poder por acentos em maiusculas, ii e uu)

Paris

E, voilá, o velho continente!

Buenos Aires

Algumas horitas para um vislumbre demasiado rápido de Buenos Aires, talvez o bairro colorido de La Boca, ou uns passitos de tango.

Salta

Descanso em Salta, subida ao Cerro San Bernardo e mentalização psicológica para aceitar que a viagem está a chegar ao fim. Ainda há o vôo para Buenos Aires, ao fim da tarde.

A montanha das sete cores

Vermelho, ocre, verde, ardósia, amarelo, violeta e branco são as cores da Montanha das Sete Cores de Purmamarca que percorreremos antes da chegada a Salta onde nos espera um banho quente e um jantar de carne argentina.

Quebrada de Humahuaca

Regresso à Argentina pela fronteira-mercado de Villazon que parece ser uma mini FIC (Feira Internacional de Carcavelos) e pequena caminhada na Quebrada de Humahuaca

Tupiza

Um dia de caminhada por entre gargantas e canyons de Tupiza

Tarabuco

Dia de mercado em Tarabuco, povoação onde a cultura indígena é preservada e os fatos e chapéus dos habitantes se mantém inalterado desde o tempo dos Incas.

A prata da casa

Visita activa das minas de prata de Cerro Rico, perto de Potosi. Vamos entrar de capacete, fato de macaco e quase rastejar pelas galerias para ver a extração do minério que ainda hoje é feita de forma tradicional.

O cemitério de comboios

Uma paragem junto à cidade de Uyuni, no impressionante cemitério de locomotivas, abandonadas, às dezenas, em pleno deserto, e rumamos a Potosí onde nos esperam alguns dos mais belos vestígios coloniais do continente.

O Salar de Uyuni

Foi uma das razões da escolha desta viagem: o regresso ao salar de Uyuni. Só visto se percebe o deslumbramento que os seus quase 11.000 km2 de branco imaculado provocam. Pense-se no Algarve inteirinho, multiplique-se a área por 2 e pinte-se de banco e tem-se uma ideia da imensidão o salar de Uyuni.
Ainda não é desta que consigo concretizar um dos sonhos da minha vida: passar uma noite de luar numa das "ilhas" de cactos que lá existem. Talvez um dia isso seja permitido...

A estrada das jóias

São muitas as preciosidades desta estrada das jóias: vulcões, lagoas, flamingos, a Arbol de Piedra, o deserto de Siloli. Maravilhas do Sul Lipez boliviano.

Bolívia

A noite vai ser junto à Laguna Colorada de águas vermelhas e flamingos da mesma côr que em 2004 foi o ponto de partida para a subida do vulcão Licancabur. A pé, e a custo, cheguei aos 4810m, a altura do Mont Branco. Desta vez não há a ascensão mas o dia há-de ser forte em deslumbramento, com as passagens na Laguna Verde, nos fabulosos gueysers de Sol de Mañana (aqui numa fotografia de 2004), no deserto de Dali.

Geysers e pôr-do-sol

Cinco anos passados regresso a lugares marcantes. Os próximos quatro dias vão ser uma revisitação de sítios e paisagens dos mais bonitos tenho visto. Começamos com os gueysers del Tatio, 100 geysers que mostram a sua maior potência ao nascer do sol. Alvorada às 4 da manhã para o pequeno almoço que se prevê ser como o de 2004, no gelo glacial do deserto de Atacama, em altitude e no inverno austral. Nunca tive tanto frio na minha vida, mas vale a pena!
E no final o dia o pôr-do-sol no Vale de la Luna, que em 2004 vi assim:

Pan Americana

De Antofagasta a San Pedro de Atacama, cruzando a estrada Pan Americana, que já cruzei por outras paragens, e que atravessa as américas de ponta a ponta. Uma viagem que gostaria de fazer...

Água!

Dos 4400m de ontem descemos, o termo exacto talvez devesse ser "caímos", a 0, sim , zero. Lá nos vamos rir com os efeitos que a diferença brusca provoca nas garrafas de água e nos nossos corpos.
Vai saber bem ver o mar! Almoçamos à beira do Pacífico e dormimos em Antofagasta, o maior porto do norte do Chile, onde devo conseguir internet.

Chiu Chiu Chile

Entramos no Chile e no deserto de Atacama, entramos também em Chuquicamata, a maior mina de cobre a céu aberto do mundo, e passeamo-nos nas ruas da aldeia de Chiu Chiu, onde dormimos.

Nas alturas

A emoção do dia será a caminhada que inclui a passagem do viaduto de Polvorilla ... a pé. O chão fica lá em baixo, a 70 metros, por isso, espera-se que a nossa travessia não coincida com a passagem do Trem das Nuvens, que retomou o funcionamento no ano passado.
Mais perto do fim do dia chega o primeiro salar, Salinas Grandes, o maior deserto de sal da Argentina.

Hotel de milhões de estrelas

Para hoje o programa promete ser o início de uma aventura, e de uma caminhada, excepcional numa zona quase desconhecida (de quem?) com paisagens magníficas. Tunel del Hombre Muerto, Ojo del Mar, Siete Curvas, Salar de Pocitos e um céu de milhões de estrelas

A estrada das nuvens

Continuamos no vale Calchaquies numa pista pelo meio de cactos gigantes. Começamos a subir pela "estrada das nuvens". Passamos os 3000m e continuamos até aos 4900m, em Abra del Acay, para uma caminhada que dizem ser de aclimatação. Talvez possamos aliviar as dores de cabeça provocadas pela altitude com um chazito de coca.

Geologia e enologia

Começa a viagem " a sério". Formações geológicas da Quebrada de las Conchas, Gargantas do Diabo, a aldeia índia de Angastaco, no vale Calchaquies, e, pelo meio, um copo de bom vinho argentino numa adega de Cafayate.

Salta

Vôo interno para Salta, no noroeste do país . Um cheirinho de arquitectura colonial, um museu com múmias de crianças incas e um teleférico para uma vista elevada da cidade.

Atchim?

Partida para Buenos Aires com esperança de que a gripe não esteja descontrolada, que as fronteiras com o Chile e a Bolívia não encerrem e que a viagem possa decorrer como previsto. Dedos cruzados, com muita força.