sábado, junho 30, 2007

Moçambique - chegada ao Índico



Entramos em Moçambique e numa outra África. O contraste com o Malawi é grande; a pobreza, se não é maior, é, pelo menos, mais notória. Encontramos o que não vimos nos outros países: casas, na sua maioria cubatas, menos cuidadas, grupos de mulheres e crianças que caminham com garrafões e jerrycans, na procura, talvez diária, de água.
Passamos Tete e a ponte sobre o Zambeze que dizem ser a maior do hemisfério sul, passamos Chimoio, "sobrevivemos" ao pó e a um problema mecânico do camião, fruto da má qualidade do último gasóleo que pusemos no Malawi, e, ao fim da segunda tarde, são as águas do Índico que nos molham os pés em Vilankulo.

terça-feira, junho 19, 2007

Moçambique - a entrada


E ao 16º dia entrámos em Moçambique...
No posto fronteiriço de Zobwe sou rapidamente transformada em lider do grupo – não é todos os dias que ali aparecem portugueses, muito menos integrados em grupos de outras nacionalidades. Sorridente, o fiscal de alfândega pede-me para ajudar a tratar dos passaportes e vistos dos meus companheiros. Sorrio também... é bom ouvir falar português!

domingo, junho 17, 2007

Fitsingerenan’ny andro amin’ny herintaona!

Fitsingerenan’ny andro amin’ny herintaona finaritra Mochila às Costas! Feliz aniversário Mochila às Costas!



Mochila às Costas celebra hoje o seu primeiro aniversário!
Aproveita-se a efeméride para anunciar o regresso à Grande Ilha. Quatro anos depois da primeira viagem é para lá que partirei em finais de Julho. Outros sítios, outras paisagens a descobrir, outras aventuras. E, à espera das próximas, aqui ficam algumas das imagens de 2003.



domingo, junho 10, 2007

Malawi - Hot Sands


Podia ser uma aldeia qualquer, como tantas outras que atravessámos. Meia dúzia de palhotas, duas ou três mulheres a lavar a roupa num alguidar, uma outra a esmagar mandioca, miúdos a brincar. Podia, mas não é. Hot Sands, na baía de Senga, é uma aldeia de 2500 habitantes. Tem de tudo um pouco. Uma escola imensa, à dimensão da aldeia, que encontrámos fechada para férias, um mercado animado, uma lota onde se vende e compra o peixe trazido nas canoas de madeira dos pescadores; o prateado dos peixes que secam ao sol, redes de pesca e muita, muita gente, alegre, divertida, que aproveita a praia para uns momentos de lazer. Turismo local, coisa que mal vimos nos outros países que atravessámos. E nem faltava o tradicional vendedor de praia a oferecer os mais variados e curiosos artefactos!