
domingo, junho 22, 2008
Passo a passo

sábado, junho 07, 2008
Pausa
sexta-feira, junho 06, 2008
quarta-feira, junho 04, 2008
Aman Iman - a água é a vida
segunda-feira, junho 02, 2008
Deserto - o chá em triplicado

Aqui, no frio da noite, é mais um pretexto para uns momentos de conversa antes de recolhermos aos sacos-cama.
Mãos hábeis passam o líquido da chaleira para o copo, do copo para a chaleira, várias vezes, para misturar o açúcar e criar espuma. E, finalmente, o nosso copo. Aliás, não um mas três.
O primeiro e mais forte é , dizem, amargo como a vida, o segundo doce como o amor e o último suave como a morte.
domingo, junho 01, 2008
Un matesito?

Yerba Mate, o chá argentino que é uma instituição nacional, bebe-se de manhã à noite, de preferência entre amigos. O nome deriva da palavra quichua mati e tanto designa o chá propriamente dito como a cabaça onde se bebe. Para que os pedaços das folhas não cheguem à boca o líquido é sugado com a ajuda da bombilla, uma espécie de palhinha de metal.
Para os gaúchos é uma espécie de vegetal líquido, muitas vezes o único nutriente de toda uma dura jornada.


Mate is drunk by everybody: it is drunk by the trucker and his companion in the loneliness of the long, never-ending routes; by the students, when studying; by workers during their midday rest; at home for breakfast or on any other occasion, rain or shine, in summer or in winter."
Monica Hoss de le Comte

sábado, maio 24, 2008
Paris, as imagens


quarta-feira, maio 21, 2008
Paris vale sempre a pena

E. Hemingway


(Rue Didot - 14eme)
sábado, maio 17, 2008
Cafés com história - Les Deux Magots


Mas o Les Deux Magots é apenas um dos muitos cafés literários de Paris. À nossa espera, quase ao lado, está o Flore e, um pouco mais distantes, a Brasserie Lipp e a Closerie des Lilas.
E. Hemingway
segunda-feira, maio 05, 2008
Ils sont fous....

Procuro uma estação de metro e eis que, sem nada que o fizesse prever, Obélix pragueja. Surpresa! Sem querer, sem saber, dou comigo na Rue René Goscinny, o pai de Astérix, Lucky Luke, Oumpah-pah e Iznogoud.
domingo, maio 04, 2008
De olhos em bico

Junto às fábricas do que foi um bairro industrial dos arredores ergueram-se descomunais torres de apartamentos, residência dos muitos operários que nelas trabalhavam. O crescimento da cidade forçou a mudança da zona industrial levando consigo a maior parte dos habitantes. Apesar das rendas baixas, aos parisienses não agradou aquele bairro de arranha-céus sem alma e foram os desalojados e refugiados da China, Cambodja, Vietname, Laos e Tailândia, que, a partir dos anos 70, os ocuparam.

Na base da torres de 30 andares as lojas e restaurantes, os salões de chá e supermercados, ostentam placas com ideogramas chineses, tailandeses... O ano novo chinês é festejado "à grande e à francesa" com danças, desfiles, petardos e dragões. Há templos budistas, taoistas e pagodes, quase escondidos no meio de um parque de estacionamento ou num canto recatado de uma rua estreita.

E, à saída, não são poucos os que fazem pintar o seu nome em caracteres chineses. Para dar sorte, dizem.
sábado, abril 26, 2008
Olhó passarinho

sexta-feira, abril 25, 2008
Utile Dulci

Maria Antonieta perdeu a cabeça e pediu mais variedades ... e surgiram misturas com canela, flôr de laranjeira, jasmim, café, mel e até pedacinhos de ouro.
O interior da boutique é hoje classificado como monumento histórico da cidade de Paris e simboliza um templo a que não faltam colunas e um balcão em forma de meia lua.

quinta-feira, abril 10, 2008
Au Lapin Agile, cabaré artístico

O assassínio dos proprietários deu à casa o nome inicial, Cabaret des Assassins, nome que se manteve até 1875, quando o pintor e caricaturista André Gill desenhou um coelho a saltar de uma caçarola. De "Le lapin à Gill" ao actual "Lapin Agile" foi... um saltinho.
Local de encontro de músicos, pintores, cantores e boémios, hoje, como antigamente, recita-se, improvisa-se, cantam-se ou desafinam-se músicas próprias ou de outros. Hoje, como antigamente, sem microfone ou sistema de som, com o sabor de outrora.
Picasso foi, como se deduz, um dos habitués da casa, como o foram Utrillo, Braque, Brassens, Claude Nougaro. Conta-se mesmo que Picasso chegou a pagar um jantar com um quadro - Au Lapin Agile.
Ao que parece hoje as refeições são bem mais baratas.
domingo, março 30, 2008
Uma vinha no coração de Paris - "Clos de Montmartre"

Parto ao acaso, acompanhada ou sozinha, máquina fotográfica a tiracolo, perco-me nas ruas e bairros, descubro e redescubro cantos e curiosidades. Como uma vinha a dois passos da Basílica do Sacré Coeur e da Place du Têtre.

A expansão de Paris ameaçou a vinha que foi salva em 1929 graças à dedicação do desenhador Francisque Poulbot, mas só a partir de 1996 a qualidade do vinho melhorou.
No primeiro domingo de Outubro a comunidade empenha-se nas vindimas, em ambiente de festa que inclui música e desfiles. Pela raridade, mais do que pela qualidade, as cerca de 1700 garrafas de "Clos de Montmartre" produzidas em 2007 foram vendidas a 45 euros cada.
À nossa!...
quinta-feira, março 27, 2008
Era uma vez o gigante Isoré...


Ecoutez cette histoire qu’on nous a racontée
C’est l’histoire d’un géant qu’on appelait Isoré
Dans le Temps Isoré était vraiment méchant
Il passait tout son temps à tuer beaucoup de gens (bis)
Alors les gens de la ville se sont vraiment fâchés
Et puis, ils ont fini par chasser Isoré
Tout seul il est resté oh combien désolé
Alors il s’est caché dans la Grande-Vallée (bis)
Et le temps a passé, il s’est bien ennuyé
Il a réfléchi et puis s’est amendé
Il a promis juré de ne plus recommencer
Aux enfants de l’école, une lettre a envoyé
Les enfants d’Tombe-Issoire furent bien étonnés
Un jour de recevoir cette lettre démesurée
Au géant repentant appelé Isoré
Ils ont bien voulu tous donner leur amitié (bis)
Pour ne pas oublier cette histoire du passé
Sur les murs de l’école, nous l’avons dessinée
Et en bas du dessin nous sommes fiers de signer
Les enfants de l’école du géant Isoré (bis)
sexta-feira, março 21, 2008
A estrela de Belém

"Qual destas é a estrela do Pastor?", perguntou Véronique, a suíça. Demorei um pouco a perceber que falava do que para nos é a estrela de Belém.
"Partiram e eis que a estrela que tinham visto no Oriente ia diante deles até que, chegada sobre onde estava o menino, parou."
Ou será que a estrela de Belém foi mesmo um milagre?
quinta-feira, março 13, 2008
Ernest

Mas era no contacto connosco que Ernest se revelava, realmente, único. Discreto, tímido até, sempre atento às nossas vontades, e, como se isso não bastasse, não raras foram as noites em que, apesar do cansaço, se sentava à volta da fogueira e animava o ambiente com músicas tiradas da espécie de guitarra que o acompanhava.
quinta-feira, março 06, 2008
Que me saiba perder para me encontrar


domingo, março 02, 2008
Os meninos à volta da fogueira...


"Melhor que o paraíso, pior que o inferno; os pobres não têm, os ricos não precisam. Se não comeres morres."
E durante alguns dias, quando tentávamos, em vão, descobrir a resposta, apenas lhe conseguimos arrancar um: "Tu cherches, tu trouves."